“Clero” foi submetido a júri popular em uma das sessões mais longas da história da Bahia, que começou às 11h30 de quarta-feira (03/08) e terminou às 08h30 desta sexta-feira (05/08), no salão do Júri do Fórum Desembargador Pedro Fontes em Mucuri, numa sessão sob a presidência do juiz Leonardo Santos Vieira Coelho. A acusação teve a atuação da promotora de justiça da comarca, Milena Moreschi que representou o Ministério Público e contou com o auxílio do advogado Igor Saldanha, de Eunápolis. Na defesa do réu atuou o advogado criminalista Wanderson da Rocha Leite, de Itamaraju. E o conselho de sentença foi composto por quatro homens e três mulheres.
“Clero”, mesa de roleta cassino profissional disse em seu depoimento por ocasião do duplo homicídio, cuja versão foi novamente sustentada no julgamento, que estava em casa com a esposa e com o filho, quando apareceu um homem armado dizendo que era um assalto, que teria entrado em luta corporal com o bandido e quando enxergou um segundo homem, teria corrido da cena do assalto e levado três tiros não certeiros, por entender que não venceria a luta com os 2 homens. Tendo corrido em direção à praia, atravessado um riacho, passou por um mangue, atravessou uma lagoa de restinga e 1 km após, parou na casa de uma família conhecida sua para pedir socorro, na certeza que quando retornasse para casa, encontraria a esposa e o filho no mínimo presos no banheiro.